“Onde é que eu ia?”, solo de Nuno Artur Silva acompanhado por António Jorge Gonçalves, depois de uma temporada com salas esgotadas, regressa agora numa versão especial, revista e actualizada face aos acontecimentos mundiais, nacionais - e pessoais deste ano da duvidosa graça de 2023.

O relato (impressionante, claro) de um humorista acidental infiltrado 2 anos e meio num Governo*, 3 anos e meio numa empresa pública de média**, 30 anos e meio num sector***, 60 anos e meio num país****:

Portugal e os portugueses, o governo e os governantes, os artistas e o sector, a televisão e as distracções (e as masturbações também), a fama e os influencers, os jornalistas e os humoristas...

Em suma: o poder, a glória, o sexo, a doença, a decadência, a morte e outras contrariedades.

Um espectáculo *****

*O XXII, o da geringonça em pandemia;

**A RTP (e os seus 753 Conselhos Reguladores);

***O sector do audiovisual, do cultural, do paranormal;

**** Portugal;

***** 5 estrelas.

“Onde é que eu ia?” - Ainda mais divertido do que uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Mas, sobretudo, mais concentrado no que é realmente importante.

O melhor é reservar já um lugar. Ou dois. Ou doze.